O anúncio do corte no orçamento para este ano causou preocupação no Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional). Isso porque, de acordo com o presidente da entidade, Pedro Delarue, além do concurso vigente para a categoria (prazo expira no mês de junho), existe a necessidade de reoxigenar o quadro, por meio de novas seleções, em virtude de aposentadorias previstas. Entretanto, ele destaca que é preciso aguardar as decisões efetivas do governo.Com o objetivo de tranquilizar os candidatos que aguardam pela convocação, já que a minstra do Planejamento, Miriam Belchior, havia dito que a posse de aprovados estava temporariamente suspensa, Pedro Delarue ressalta que o Sindifisco está fazendo um trabalho junto às autoridades, para que as contratações sejam concretizadas.
Já em relação aos que estão na expectativa por uma nova seleção, ele recomenda que seja dada continuidade à rotina de estudos, ainda mais porque a necessidade de novas seleções é grande, tendo em vista que existe uma previsão de 2 mil aposentadorias ao longo deste ano e do próximo."Esperamos que haja um estudo aprofundado do governo sobre os setores que terão prioridade no âmbito dos concursos públicos.Não se pode avaliar a questão do concurso sob o ponto de vista de despesa, mas de cidadania. A contratação de novos servidores não deve ser encarada como um gasto, mas como investimento na excelência da prestação de um serviço de qualidade à população. Trata-se da manutenção do Estado, da garantia do bom funcionamento da máquina pública", avalia.O último concurso para a Receita Federal foi realizado no ano passado.
Na época, foram oferecidas 450 vagas de auditor-fiscal e 700 de analista-tributário. Ambas as funções têm como requisito o ensino superior completo em qualquer área. A remuneração inicial é de R$13.904 para auditor e R$8.300, respectivamente, já com auxílio-alimentação, de R$304.
Fonte: Folha Dirigida
