Representantes do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG) negociam com a chefia da Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) a ampliação das vagas do concurso autorizado pelo governador Antonio Anastasia. Inicialmente, a seleção ofereceria 349 vagas para os cargos de escrivão (205) e delegado (144), mas o sindicato da categoria tenta incluir oportunidades para os cargos de investigador e perito.
Os sindicalistas e o chefe da PC, delegado Jairo Lellis, já se reuniram duas vezes para tratar do reajuste salarial dos policiais civis do estado e negociar o aumento do efetivo, duas das três prioridades definidas na última reunião. Também nesta quarta, dia 8, o Sindpol-MG realiza assembleia geral para votar a proposta de reajuste do governo, que pode ser rejeitada pelos policiais, em greve desde o início de maio.
De acordo com o sindicato da categoria, a expectativa é de que o anúncio da ampliação das vagas possa ser feito durante a assembleia geral. O Sindpol-MG alega que o déficit na Polícia Civil do estado é de pelo menos 11 mil homens, e o número de vagas autorizadas pelo governador não seriam suficientes para cobrir as demandas mais emergenciais.
O edital para o concurso da PC-MG está com a Academia de Polícia (Acadepol), responsável por definir os termos da publicação e contratar uma empresa para organizar a seleção. A organizadora do último concurso foi a Fundação Guimarães Rosa (FGR).
Vagas autorizadas - O governador Antonio Anastasia autorizou no início de maio a abertura de 349 vagas para a Polícia Civil do Estado, sendo 205 para escrivão e 144 para delegado. Atualmente, a remuneração de um delegado é de R$5.716,87, enquanto os escrivães têm vencimentos de R$2.041,72.
Fonte: Folha Dirigida
