Tudo leva a crer que a recomposição do quadro de pessoal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chegará à carreira de analista do seguro social no próximo ano. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, já adiantou que para 2013 existe a previsão de concurso com oferta de 2.300 vagas. Atualmente, há 3.060 cargos vagos na função. O cargo exige o nível superior e proporciona vencimentos de R$5.842, sendo R$742,02 de salário-base, R$1.187,23 de Gratificação de Atividade Executiva, R$3.608,80 de Gratificação de Desempenho de Atividades do Seguro Social e R$304 de auxílio-alimentação. Os profissionais são responsáveis pela análise e concessão de benefícios.
O INSS negocia a contratação de novos analistas do seguro social desde 2009, quando foi anunciado o Plano de Expansão da Rede de Atendimento, que prevê a construção de 720 agências da Previdência Social até 2014. Para isso, o instituto achou por bem recompor o seu quadro de pessoal. Em 2011, a autarquia solicitou ao Planejamento 10 mil vagas, sendo 2 mil para analista e as demais para técnico. Contudo, por conta da crise orçamentária, que fez o governo federal restringir a realização de novas seleções e a nomeação de aprovados, em caráter emergencial, somente foi autorizado processo seletivo para os técnicos e para perito médico, que tomou a vez dos analistas. Na ocasião, o presidente do INSS, Mauro Luciano Hauschild, informou que o concurso tinha sido apenas postergado. Ele também adiantou que o concurso poderia ser autorizado em 2012.
Para reforçar a necessidade de concurso para o INSS, a Diretoria de Recursos Humanos da autarquia já encaminhou uma nota técnica justificando a realização de uma nova seleção para a carreira. O documento foi protocolado em 8 de agosto e atualmente encontra-se sob análise do Departamento de Planejamento das Estruturas e da Força de Trabalho do Ministério do Planejamento. Em 2008, ocorreu o último concurso para analista, sob organização do Cespe/UnB. Foram cobradas 150 questões objetivas, sendo 50 de Conhecimentos Básicos (Português, Atualidades, Raciocínio e Noções de Informática), 30 de Complementares (Ética no Serviço Público, noções de Direito Previdenciário, Administrativo e Constitucional) e 70 de Específicos. Contudo, para os candidatos às funções de analista, na especialidade de Direito, as questões abrangeram somente Conhecimentos Básicos (70) e Específicos (80).
A aprovação esteve condicionada à obtenção de, pelo menos, dez pontos nas disciplinas básicas, seis nas complementares e 18 nas específicas e 45 no conjunto da avaliação. Mais uma vez a exceção ficou por conta do cargo de analista, na especialidade de Direito. Nesse caso, os candidatos necessitam obter, no mínimo, 14 pontos em Conhecimentos Básicos, 20 nos Específicos e 45 no conjunto do exame.
Fonte: Folha Dirigida
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