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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Senado Federal: oferta de vagas depende da reforma

Apesar da necessidade de contratar novos funcionários, ainda não há uma data concreta para a abertura do novo concurso para o Senado Federal. No momento, há a expectativa de que o edital seja publicado até setembro, segundo declaração da diretora-geral da Casa, Doris Peixoto. Mas, por enquanto, o órgão aguarda a votação de uma reforma administrativa para definir o número de vagas que será preenchido.

Essa reforma, prevista no Projeto de Resolução do Senado n° 96/2009, encontra-se em avaliação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e seguirá para votação em plenário. Uma decisão, ainda válida, de novembro de 2010, autoriza a realização de concurso com oferta de 180 vagas, mas esse quantitativo pode ser alterado de acordo com o texto aprovado na reforma administrativa.

De acordo com a Assessoria de Imprensa do Senado, até 2015, um total de 1.400 servidores estarão habilitados a entrar com pedido de aposentadoria, principal motivo para a realização de uma nova seleção. Somente até o final deste ano, mais de 300 funcionários poderão se aposentar, segundo a diretora-geral do órgão.

Em fevereiro, uma seleção para preencher as 180 vagas criadas em 2010 foi suspensa. Seriam oferecidos cargos dos níveis médio, médio/técnico e superior, com remunerações que chegavam a R$13.833,64 para a função de técnico legislativo (médio/técnico), R$18.440,64 para os graduados, na função de analista legislativo, e R$23.826,57 para as vagas de consultor e advogado. Os valores já incluem o salário básico e as gratificações às quais o funcionário tem direito.

O último concurso para o Senado foi realizado em 2008, através de duas provas, objetiva e discursiva. A primeira teve 70 ou 80 questões, dependendo da escolaridade, sobre Português, Conhecimentos Gerais e Específicos e, para alguns cargos, Inglês, Espanhol e Informática. Já o exame discursivo contou com uma questão para o nível médio e duas para o superior. O concurso teve validade de dois anos.

Fonte: Folha Dirigida