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quinta-feira, 14 de abril de 2011

INSS: Associação dos Peritos apoia reforço no atendimento

O presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), Luiz Carlos de Teive e Argolo, defende a realização do concurso para os cargos de técnico e analista do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). "Nós não advogamos, puro e tão somente pelo perito médico. Nós advogamos por uma Previdência pública de qualidade para todos. Portanto, nós necessitamos não só suprir a necessidade de peritos, mas, também, a da área de atendimento", explicou.

O INSS solicitou ao Ministério do Planejamento o preenchimento de 10 mil vagas (8 mil técnicos e 2 mil analistas), contando com a possibilidade de poder contratar 2 mil profissionais ainda este ano. Todavia, desde que o governo federal anunciou o adiamento de novos concursos e da nomeação de aprovados para o Executivo federal (em decorrência do corte de R$50 bilhões no Orçamento da União em 2011), o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, negocia para que o INSS não sofra com o contingenciamento de recursos. Para este mês, há a expectativa de uma audiência com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

Requisitos - O cargo de técnico requer o nível médio (antigo 2º grau) e, o de analista, o ensino superior. Os vencimentos iniciais são de R$2.980, para os técnicos, e R$4.917, para os analistas - com a gratificação de desempenho, a remuneração pode chegar a R$3.280 e R$5.580,00 respectivamente.

Médico perito - No próximo dia 5, encerra o prazo de validade do concurso de médico perito (sem possibilidade de nova prorrogação). O INSS somente poderá convocar mais 250 profissionais - 50% a mais de aprovados do que o quantitativo inicial de vagas da seleção - caso o governo federal reveja a decisão de adiar os novos concursos e a nomeação de aprovados,oficializada pela Portaria nº 39, no último dia 28."Eu só posso enxergar isso de uma forma lamentável, porque hoje nós temos uma carência de 1.500 peritos, uma vez que eles suspenderam a nomeação e posse de novos profissionais, decorrente de um concurso ainda vigente. Me paira uma dúvida se o governo efetivamente quer resolver o problema do cidadão. Eu não sei onde o governo quer chegar", criticou Luiz Carlos de Teive e Argolo.

Fonte: Folha Dirigida