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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Jornal Estado de Minas - Dicas de como se preparar para o concurso da Petrobras com a Profª Raquel

PORTUGUÊS GARANTIDO

Os concurseiros sabem: há muito o que aprender com o passado. O perfil da prova de uma banca organizadora pode adiantar muito sobre um concurso. Para a professora de língua portuguesa do Meritus Raquel Cesário, as provas seguem, sim,uma tendência,mas nada impede uma mudança. Conhecedora das provas da Cesgranrio, ela sabe que em geral são mescladas questões de interpretação de texto com gramática e, diferentemente de outros concursos, tudo é bem localizado. Mas, desta vez, por exemplo, a prova já está maior: serão 10 questões de português ao invés das cinco usuais.

Se outros concursos cobram vários conteúdos ao mesmo tempo, em uma questão mais abrangente,a Cesgranrio separa bem. “Se a questão é de pronome,é só de pronome. E o candidato pode esperar questões normativas, voltadas para a classificação”, alerta. Tem, portanto, que estar preparado para classificar,dar nome mesmo às orações e à função dos pronomes. “Eles nadam contra a maré. A tendência do estudo do português é trabalhar em cima do texto, como têm feito a maioria dos concursos.” É por isso que apesar de existir um determinado perfil os candidatos, às vezes, podem se surpreender.“Pode ocorrer uma mudança, já que há um universo de linguistas defendendo o contrário do que cobra a prova da Cesgranrio”. Caso da Fundação Carlos Chagas, que no último concurso do Tribunal Federal deixou de lado a gramática normativa e ficou mais textual.

Segundo Raquel,a prova da Cesgranrio não é difícil, mas com certeza a da Petrobras exigirá maior conhecimento dos candidatos,que como estratégia de estudo podem focar em pronome (emprego e classificação), verbo (principalmente flexão), concordância verbal e nominal, regência(com crase) e conjunção(período). Para ela, a facilidade da prova está exatamente no fato de ela ser direta: “o que está sendo perguntado é colocado de forma bem objetiva no enunciado”.

Raquel defende a resolução de exercícios como treino. Mas como sabe que é fácil achar provas difíceis da banca, sugere que os candidatos treinem também em provas da Fundação Carlos Chagas (de 2006 e 2007) e Fumarc (antes de 2007), mais difíceis que a Cesgranrio e de perfil parecido. Só não vale os candidatos de nível superior treinarem provas de nível médio.

Fonte: Jornal Estado de Minas – 24 de Julho de 2011