Tão logo a situação orçamentária seja normalizada e o Ministério do Planejamento (MPOG) volte a receber os pedidos de concursos, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) irá solicitar nova seleção para o preenchimento de 600 vagas de auditor fiscal do trabalho. Atualmente, o MTE tem cerca de 2.900 fiscais e 700 cargos vagos na estrutura da carreira, que exige o nível superior e proporciona vencimentos iniciais de R$13.904.
Parte das vacância será preenchida por 220 aprovados do último concurso que aguardam nomeação - o governo Dilma se comprometeu de empossar esse pessoal. No entanto, o êxodo de fiscais tem sido constante, por conta das aposentadorias, e o órgão tem déficit de, pelo menos, 2 mil profissionais, levando em consideração a recomendação da Organização Internacional do Trabalho.
O adiamento de novas contratações e concursos vigora desde fevereiro, quando o governo anunciou o corte de R$50 bilhões no Orçamento da União em 2011.
Fonte: Folha Dirigida