Se o fato de ainda não ter sido aprovado o
Orçamento da União era um entrave para autorização do concurso do Banco Central,
ele não existe mais. Na terça-feira, dia 12, o Congresso Nacional bateu o
martelo quanto ao montante de recursos que o governo federal terá disponível
para o exercício de 2013 (R$2,28 trilhões), o que abre caminho para mais de 60
mil contratações no serviço publico. Com isso, a expectativa é de que o
Ministério do Planejamento dê o aval para a seleção de técnico, analista e
procurador nos próximos dias. A tramitação do concurso já está bastante
adiantada, estando, no momento, sob análise da Secretaria Executiva do
Planejamento, umas das últimas etapas do processo. Desde o último dia 5, ela
passou por diversos setores do órgão, o que demonstra a intenção do governo
federal de dar uma resposta rápida ao banco sobre a contratação de novos
servidores.
O presidente do Sindicato Nacional dos
Funcionários do Banco Central (Sinal), Sergio Belsito, acredita que até esta
sexta-feira, dia 15, o concurso possa ser autorizado. “Sabemos que a nossa
demanda já encontra-se nas mãos na ministra do Planejamento (Miriam Belchior).
Esperamos que até sexta o concurso seja autorizado”, informou. Para o biênio
2013-2014, o órgão requisitou o preenchimento de 1.850 vagas nos cargos de
técnico (400 vagas; nível médio), analista (1.330; superior) e procurador (120;
bacharelado em Direito), havendo, para este ano, a expectativa de se autorizar
1.090 oportunidades, das quais 200 para técnicos, 830 para analista e 60 para
procurador.
Embora acredite que o concurso seja autorizado
nos próximos dias, o presidente do Sinal acredita que será liberado em
quantitativo abaixo do que o banco necessita. “O Planejamento está endurecendo.
Por exemplo, o Ministério do Trabalho (e Emprego) pediu mais de 600 vagas, mas
recebeu somente 100. para nós, creio que virão somente 500 vagas”, disse. Em
recente entrevista à FOLHA DIRIGIDA, o chefe-adjunto do Departamento de Gestão
de Pessoas do banco (Depes), Delor Moreira, informou que o edital deverá ser
liberado, no máximo, três meses após a divulgado da portaria do Ministério do
Planejamento autorizando concurso. Ainda segundo ele, a seleção deverá oferecer
vagas para o Rio de Janeiro, Brasília (sede), São Paulo, Belo Horizonte,
Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém.
Segundo Delor Moreira, a seleção deverá seguir
o mesmo modelo do concurso de 2009. Para técnico e analista houve provas
objetivas, prova discursiva (apenas para analista), avaliação de títulos
(dependendo da área de atuação), sindicância de vida pregressa e programa de
capacitação. No caso de procurador, os candidatos foram submetidos a provas
objetiva, discursivas (três) e oral, e ainda à avaliação de títulos e ao
programa de capacitação. Os contratos serão regidos pelo regime estatutário,
garantindo, assim, a estabilidade empregatícia dos concursados. Os rendimentos
iniciais oferecidos, já incluindo o auxílio-alimentação, de R$373, são de
R$5.290 para técnico, R$13.333 para analista e R$16.092 para procurador. O
presidente do Sinal acredita que os aprovados no concurso tomarão posse em 2014.
“Está cada vez mais difícil podermos contar com os novos servidores ainda este
ano. Mesmo se conseguirmos divulgar o edital três meses após autorização. Fica
muito pouco tempo para aplicar as provas, fazer todo o concurso, o curso de
formação e dá a posse”.
Fonte: Folha Dirigida
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